Há algum tempo havia pensado em voltar a escrever pelo menos uma vez por semana por aqui, mas não sei se isso será possível, pois só escrevo quando acho que devo escrever e ultimamente isso não tem sido freqüente, pelo menos não para escrever no blog.
Começando então o meu texto de hoje.
Bom, pra quem me conhece sabe o quanto eu sou fascinado pela mente humana e que eu tenho uma certa busca em compreender de forma sistemática o que é a mente humana, mesmo sabendo que não existe como fazer uma cartilha com as ações das pessoas, talvez seja isso que me deixa fascinado. Comecei falando sobre mente humana para comentar sobre o livro que li a pouco tempo, "A metamorfose" de Kafka.
Tenho que dizer que no começo ao ler esse livro achei ele realmente chato, mas depois que entendi qual era o objetivo do autor ou o que eu achei que seria a intenção dele. Iria começar falando do livro mas primeiro começarei explicitando sobre o fato de nossos "achimos" sobre as coisas. É bem verdade que quando uma pessoa quando faz um livro, ou pinta um quadro ou escreve uma musica ou faz uma melodia, enfim, quando uma pessoa faz alguma arte, ela tinha alguma coisa em mente nem que fosse um esboço de algo que nem ela mesmo conseguia compreender no momento em que criou a sua "obra". A seu entendimento estará sempre ligada ao seu estado, o que está sentindo, e qual o seu conhecimento, em resumo o seu entendimento depende, de o que você "é" no momento em que estás entrando em contato com aquela obra, isso se aplica apenas quando você e unicamente você esta se confrontando com esse desconhecido (a obra) e tira suas proprias conclusões sem ser influenciado por ninguem. O seu entendimento pode ser estar ou não de acordo com a idéia que o autor propôs, apesar de em minha cabeça eu achar que a maioria das vezes não está de acordo.
Sobre esse assunto gostaria de desenvolver mais alguma coisa, mas como a idéia de escrever isso foi agora a pouco eu não tenho muito definido o texto que escreveria sobre isso, mas o que foi escrito é a base desse meu pensamento.
Voltando ao livro de Kafka, "A metamorfose" só me chamou a atenção quando eu percebi uma "metáfora" no livro. Ao meu entendimento é sim uma metáfora, talvez seja por eu estar influenciado pela minha vida moderna onde ao ler esse livro essa metáfora se encaixaria muito bem. O Grego Samsa, seria o tipico homem moderno, uma pessoa que vive atolada de trabalhos e não tem tempo para relacionamentos interpessoais transformando em uma espécie de monstro onde ninguém o compreende pois ele não se faz compreender, está preocupado de mais estressado com o dia-a-dia. Essa metáfora está ficando meio ultrapassada, agora o homem moderno está aprendendo que não vive apenas para pagar contas e trabalhar, estamos aprendendo que se estamos aqui precisamos viver, e não apenas ficar sobrevivendo em uma vida tumultuada, e essa visão não vem só das classes mais baixas, as empresas tops hoje querem muito mais produtividade e estão compreendendo que um empregado estafado não faz um serviço bem feito, ao passo que um empregado mais satisfeito trabalha muito melhor.
realmente escreveria bem mais se meu sono não estivesse me afetando agora, mas realmente não estou com vontade de deixar para escrever depois.
Outro dia escrevo mais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário